sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O cara do barco


Não sabe se é pescador
Não sabe se é marinheiro
Por vezes parece bruto
Em outras engenheiro

Quando cansa parte do cais
Mas, se gosta, o tempo passa ligeiro
Ardiloso como pirata
Frio como fuzileiro

Some de vista feito submarino
Aparece quando menos esperar
Está sempre indo e vindo
Igualzinho o danado do mar